Documentário sobre terapia gênica

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Terapia gênica protege macacos do vírus da Aids

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Já que o titular não funciona, a gente cria um reserva. É essa a filosofia de uma nova técnica de combate ao vírus da Aids desenvolvida por cientistas americanos. Sem poderem contar com a defesa natural do corpo, arrasada pelo HIV, eles usaram as células dos músculos para produzirem anticorpos contra o parasita. O truque deu certo --pelo menos em macacos.


A abordagem foi criada pelo grupo de Philip Johnson, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia. Seus resultados foram publicados ontem no periódico científico "Nature Medicine".
Johnson e seus colegas conseguiram transformar células musculares de nove macacos em fábricas de anticorpos eficazes contra o SIV, o vírus da imunodeficiência símia. Todos foram protegidos contra a Aids, e seis deles tiveram proteção total contra a infecção.




Isso não quer dizer que uma vacina contra a Aids esteja próxima, afirmou Johnson. Anos de pesquisa podem ser necessários antes que o novo conceito seja testado em humanos.



No entanto, o trabalho "mostra que há uma luz no fim do túnel", nas palavras de Beatrice Hahn, estudiosa da Aids da Universidade do Alabama (EUA). "Isso mostra que pensar fora da caixa é uma boa ideia", afirmou a cientista, que não participou do estudo.



Uma luz no fim do túnel já é um grande avanço para uma área de pesquisas que só vê frustrações desde 1983, quando o HIV foi isolado.



Centenas de vacinas já foram testadas em animais. Duas chegaram a testes com humanos em grande escala. Todas foram um fiasco tão grande que um dos pioneiros da área, David Baltimore, chegou a dizer que não havia esperança.



Isso porque o HIV é extremamente mutante e ataca justamente as célula encarregadas da produção de anticorpos.



É aqui que entra a estratégia de Johnson e colegas, que usa artilharia pesada --engenharia genética-- e criatividade.



Já que não podem contar com o trabalho do sistema imune, os pesquisadores deram um jeito de transferir a função de produzir anticorpos a outras células, as musculares.



E, já que é virtualmente impossível estimular as defesas do corpo a produzirem naturalmente anticorpos contra as inúmeras versões do vírus, o grupo americano resolveu bolar os próprios anticorpos.



Por engenharia genética, eles construíram uma série de moléculas chamadas imunoadesinas, que combinam parte de uma proteína que se liga às células e parte de um anticorpo.



Três tipos diferentes dessas "quimeras" foram então empacotados em vírus adenoassociados, que, por sua vez, foram injetados diretamente nos músculos dos macacos.



Quatro semanas depois, os animais foram infectados com o SIV. Seis outros não receberam a vacina e adoeceram após a infecção --quatro deles tiveram Aids tão grave que precisaram ser mortos. Apenas três dos nove que tomaram a vacina contraíram o vírus.



"Há alguns anos eu concluí que o HIV era diferente de todos os outros vírus e que abordagens tradicionais não dariam certo", disse Johnson. O grupo quer iniciar testes em humanos nos próximos anos.

Matéria retirada do site da Folha Online, link direto clicando aqui.

Porcentagens da terapia gênica

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A terapía Gênica pode ser usada como tratamento para diversas doenças, que podem ser fatais ou não. Abaixo um quadro com as porcentagens de pessoas que procurando a terapia gênica como uma forma alternativa de se obter uma cura.




Algumas pessoas voluntárias também ajudam as pesquisas sobre terapia gênica.

A terapia Gênica e o HIV

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Estudos recentes comprovaram que em um futuro próximo, a terapia gênica poderá substituir parte do tratamento com antirretrovirais, que é usado por pessoas portadoras do vírus HIV. Essa descoberta aconteceu durante uma cirurgia na Alemanha, quando um americano recebeu um transplante de medula óssea, devido a leucemia. Além da leucemia, esse americano também era portador do virus HIV. Depois de 20 meses do transplante, a presença do HIV era indetectável no sangue do paciente transplantado. O que deu esperanças para a cura dessa doença com a terapia gênica. Cientistas então começaram a desenvolver pesquisas de trocas de DNA com pessoas infectadas pelo HIV e pessoas que possuem células sanguíneas resistentes à infecção pelo vírus, como era o caso do americano citado acima.

A matéria completa se encontra no site da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Link direto para essa reportagem, clique aqui.

Primeiro teste da terapia gênica no Brasil

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O primeiro teste de terapia gênica aconteceu no ano de 2007 no Brasil. Ele foi realizado para tratar pessoas com problemas cardíacos que, por algum motivo, não podiam fazer a tradicional cirurgia de ponte de safena. O procedimento consistia em aplicações de injeções de DNA com o objetivo de estimular a reconstrução de vasos sangüíneos no coração.

A reportagem completa está no site da G1, que pode ser acessada clocando aqui!!

Introdução à Terapia Gênica!!!

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A grande maioria das pessoas, cientisias ou leigos, acreditam que a Terapia Gênica é uma forma "romântica" de medicina no próximo século. Raramente tem-se uma idéia científica ou tecnológica dessa terapia, o que leva a expectativas não realistas.



Mas, afinal, o que é terapia gênica? Terapia Gênica é a introdução de um gene em tecido somático, cujo produto pode aliviar o defeito causado pela perda ou mau funcionamento de um gene vital ou de seu respectivo produto. Para o sucesso da Terapia Gênica, é necessário dois importantes fatores: (a) que não ocorra efeitos indesejáveis, e (b) que se mantenha a produção, em níveis desejáveis, do produto do gene introduzido.


A Terapia Gênica tem se expandido, podendo ser empregada em males como o câncer, AIDS e doenças neurológicas, como o mal de Parkinson e de Alzheimer, entre outros. Trataremos disto posteriormente, no item Indicações da Terapia Gênica.

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Para transferir o gene terapêutico para o tecido alvo, é preciso um sistema vetor capaz de conduzir esse gene para dentro das células. Existe uma variedade de sistemas vetores, podendo ser físicos, químicos ou biológicos. O estudo desses sistemas elucida as vantagens e desvantagens de cada um deles, bem como as indicações preferenciais dos vetores para esta ou aquela doença.



Entre os vetores físicos ou químicos, temos a tranfecção de DNA, a injeção direta de DNA, complexos receptores-ligantes, eletroporação etc. A expressão de genes introduzidos por esses métodos dura por um período transiente de tempo. A injeção direta de DNA é um dos sistemas bastante estudados e já existem alguns protocolos para o desenvolvimento de "vacinas de DNA".

Já os sistemas vetores biológicos são baseados na infecção de células por vírus. Esses sistemas são divididos em duas classes: os retrovírus e os adenovírus. Os vetores retrovirais são mais explorados devido à sua capacidade de se integrar ao cromossomo da célula infectada e, consequentemente, de manter os níveis de expressão do gene terapêutico. No entanto, os retrovírus só infectam células em divisão, o que pode ser uma limitação para doenças que ocorrem em células quiescentes (repouso). Os adenovírus, por sua vez, atingem altos títulos de infecção, além de infectar células que não estão se dividindo. Apesar disso, o gene terapêutico não é capaz de se integrar ao cromossomo das células hospedeiras, o que leva a uma expressão menos duradoura do gene terapêutico. O uso de adeno-vírus, portanto, necessitaria, de repetidas reinfecções do tecido acometido.


Os sistemas virais são produzidos por tecidos normais "in vitro". A escolha do tecido correto é, portanto, um dos pontos mais importantes. Deve-se ressaltar, no entanto, que modelos animais muitas vezes não podem ser aplicados em humanos, por não haver correspondência entre eles.


Os novos estudos de vetores virais, bem como de seus tecidos produtores, fazem da Terapia Gênica um método bastante promissor na cura de uma série de doenças.



Fonte:  http://med.fm.usp.br/dim/homepage/a106/oquee.htm

Vídeos Sobre Terapía Gênica

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Segue Alguns vídeos sobre o assunto:




http://www.youtube.com/watch?v=DdawKRCyYgo



http://www.youtube.com/watch?v=qITGPe3s-dA
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